A maneira mais eficaz e segura de garantir a prática independente de kitesurf, é através de um processo de aprendizagem bem estruturado.
Ao termos um plano claro das competências que são necessárias para se poder praticar kitesurf em segurança, ficamos mais aptos para aprender rapidamente.
O esquema que se segue descreve as etapas de aprendizagem de kitesurf. As nossas aulas são de duas horas, uma duração não exaustiva mas suficientemente longa para maturar a aprendizagem. É de notar que uma etapa não corresponde necessariamente a uma aula. Algumas etapas podem facilmente ser concluídas numa só aula, como outras etapas podem precisar de mais do que uma aula para serem ultrapassadas.
1ª Etapa:
Preparação e verificação do equipamento
Não deve demorar mais do que 10 minutos. É essencial passar o mais tempo possível na água, mas o primeiro passo para uma navegação segura, passa por preparar bem o equipamento. Não será feita uma introdução extensiva à preparação e introdução ao equipamento, uma vez que será um ritual sempre presente em todas as sessões do praticante, e também porque sabemos que introduzir demasiados conceitos técnicos mesmo antes de se entrar na água retira a eficácia à aprendizagem destes mesmos conceitos. Um praticante responsável, vai aprender ao longo do tempo a fazer uma preparação correcta. À medida que vai fazendo cada vez mais sessões na água.
2ª Etapa:
Lançar o Kite
Um procedimento delicado, onde a maior parte dos problemas pode ocorrer. É no momento em que lançamos o kite que temos a confirmação de se toda a preparação foi bem feita, como por exemplo, o tamanho do kite é adequado? As linhas estavam bem separadas? O vento tem a intensidade que se previu? Estaremos bem alinhados para com o vento? Estaremos demasiado próximos de algum perigo sólido? O chicken-loop, estará bem encaixado?
3ª Etapa:
Controlar o Kite
Esta é a etapa mais importante de toda a aprendizagem de kitesurf. Um bom controlo de kite é o que permitirá ao futuro rider poder enfrentar as etapas seguintes com confiança e boas fundações. Talvez 75% do trabalho seja referente a esta fase. Pode ser intimidante num primeiro contacto, controlar um kite, mas ao multiplicar o tempo com este, confirma-se que um controlo correcto do kite passa por um par de fundamentos muito simples. Um bom rider deve ser capaz de controlar a posição e a potência que o kite tem a cada momento. Deve ser capaz de prever o seu comportamento no imediato, e deve cultivar movimentos harmoniosos na asa.
O nosso mais sincero concelho: Concentrar toda a energia nesta etapa. Um bom controlo de kite fará de todo o resto, um processo muito rápido e natural.
4ª Etapa:
Bodydrag
É básicamente fazer kitesurf sem a prancha. Mas trata-se de uma competência muito importante. É o que permite a um kitesurfista, poder chegar à sua prancha quando a perde, e mais importante ainda, poder sempre voltar a terra caso, em qualquer situação. Será também fundamental conseguir fazer bodydrag com apenas uma mão, e manter a linha sem derivar, para por último conseguir simular a recuperação de uma prancha em águas profundas.
5ª Etapa:
Waterstart
É o termo referente à subida do rider para a prancha. Não pode ser com força a menos, nem com força a mais. Não muito downwind, não muito upwind. Calçar correctamente a prancha , e manter a orientação adequada são na verdade os passols mais dificeis. E mais uma vez, se o controlo de kite for bom, esta parte não deverá ser difícil.
6ª Etapa:
Primeiros bordo
Se o waterstart for feito com delicadeza, então andar não terá qualquer dificuldade. Uma vez que a prancha começa a deslizar, fazer 10m ou 1 km requer o mesmo esforço.
7ª Etapa:
Navegar upwind
Há uma grande diferença, sobretudo no início, entre andar, andar bem, e subir ao vento. Esta última requer que a orientação da prancha seja correcta, que se faça a pressão certa no rail da prancha, que se adopte a posição corporal adequada, e sem nunca perder o controlo da posição e força do kite.
Por último, mesmo o rider com mais talento, não se tornará verdadeiramente independente se não respeitar os elementos, e se não adotar os bons gestos e atitudes cautelosas. Não subestimar as condições, preparar o equipamento correctamente, navegar segundo as suas capacidades, manter as distâncias necessárias a outros riders, objectos de risco o mesmo à praia. Tudo isto faz parte dos cuidados que devem estar sempre presentes no discernimento do praticante.
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